Sapio em "Questionamento Estratégico"

Já pensou se perguntar queimasse calorias? Estaríamos todos em forma só de curiosidade! 😅 

Número de Palavras: 1252 / Tempo de Leitura: Aprox. 5 minutos.

Por que esse assunto é importante: Vivemos na era da informação, onde a habilidade de fazer perguntas inteligentes (ou seja, questionar de forma eficaz) pode desbloquear a criatividade e trazer soluções inesperadas. Temos muita informação e conhecimento disponíveis, e buscamos sabedoria e inovação (precisamos ir além do óbvio). Qual a melhor forma de fazer isso, senão através de perguntas bem elaboradas?

Resumo sobre o assunto para preguiçosos e desinteressados:

• Habilidade Fundamental: Essencial para liderança e inovação.

• Cinco Dimensões:

  • Investigativa: Descobrir o que já sabemos.

  • Especulativa: Imaginar cenários futuros.

  • Produtiva: Transformar ideias em ações.

  • Interpretativa: Extrair significados profundos.

  • Subjetiva: Identificar emoções e reservas não expressas.

• Transformação de Perspectivas: Gera insights e soluções inovadoras.

• Adaptação Cultural: Muda a dinâmica de equipe para uma abordagem mais inquisitiva.

• Desenvolvimento Continuo: Cresce com prática e reflexão.

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Pronto, preciso aprender até a perguntar, só o que falta!

Já questionou algo hoje? Percebe que perguntas fazem parte do nosso dia a dia, desde os primeiros dias que aprendemos a falar?

A habilidade de perguntar por perguntar já vem conosco, desde sempre (quem nunca se incomodou com uma criança perguntando “Por que?” setenta vezes?).

Agora, a de perguntar estrategicamente, aí é outra história. Você também tem amigos que não param de falar e perguntar só pra preencher o silêncio, certo? 😅 

Perguntar também é uma arte! Perguntar de forma correta, coesa, com certa intencionalidade pode te levar a outros patamares na vida.

A arte de questionar não é apenas sobre obter respostas, mas sobre examinar opções, desafiar premissas e inspirar outros a pensar mais profundamente. Como Jensen Huang, cofundador e CEO da Nvidia, exemplifica com seu estilo de liderança focado em perguntar, e não apenas responder, pois a investigação leva a exploração de novas ideias que não percebermos que precisavam ser exploradas (e no momento que escrevemos isso, a NVIDIA é a empresa da vez no planeta).

Bora explorar esse assunto? (pronto, só pergunta agora nessa p****)

Contexto

Aprendemos a fazer perguntas para entender o mundo ao nosso redor, trazer compreensão, para nos adaptarmos, para nos conhecermos, para resolver problemas.

Perguntas são EXTREMAMENTE importantes!

Fazer as perguntas certas é uma habilidade que enriquece, fornece clareza e direção em meio à incerteza, principalmente no mundo atual.

Mas (e já começamos com mas), é crucial reconhecer que as perguntas mais desafiadoras — aquelas que podem realmente transformar perspectivas e estimular o progresso — são frequentemente as mais difíceis de serem feitas. Elas não surgem espontaneamente e exigem um esforço deliberado para transcender os hábitos e as rotinas estabelecidas.

Portanto, questionar estrategicamente pode ser aprendido!

5 Dimensões do Questionamento Estratégico

Este modelo explora cada dimensão do questionamento, proporcionando ferramentas para aprofundar o entendimento de problemas, explorar novas possibilidades, implementar soluções eficazes, interpretar informações complexas e entender melhor as dinâmicas humanas.

Segue abaixo o modelo e exemplos práticos de perguntas (guarde esse arsenal de perguntas e utilize em suas próximas reuniões!).

Dimensões

Investigativa: "O que sabemos até agora?" Esta linha de perguntas ajuda a estabelecer uma base de conhecimento comum antes de mergulhar mais fundo, evitando suposições e mal-entendidos.

• O que aconteceu?

• O que está e o que não está funcionando?

• Quais são as causas do problema?

• Quão viável e desejável é cada opção?

• Que evidências apoiam o nosso plano proposto?

Especulativa: "E se as condições mudarem?" Encoraja a consideração de diferentes cenários e possibilidades, aumentando a resiliência e adaptabilidade da equipe ao incitar a imaginação e o pensamento alternativo.

• Que outros cenários podem existir?

• Poderíamos fazer isso de forma diferente?

• O que mais poderíamos propor?

• O que podemos simplificar, combinar, modificar, reverter ou eliminar?

• Que soluções potenciais não consideramos?

Produtiva: "Quais passos práticos podemos tomar?" Centra-se em transformar ideias em ações, garantindo que cada sessão de questionamento resulte em iniciativas concretas que avancem a agenda.

• Qual é o próximo passo?

• O que precisamos alcançar antes de tomá-lo?

• Temos recursos para avançar?

• Sabemos o suficiente para prosseguir?

• Estamos prontos para decidir?

Interpretativa: "Qual é o significado mais profundo aqui?" Promove uma compreensão mais rica dos dados e informações, vinculando-os a contextos maiores e mais estratégicos.

• O que aprendemos com essas novas informações?

• O que isso significa para nossas ações presentes e futuras?

• Qual deve ser o nosso objetivo global?

• Como isso se encaixa nesse objetivo?

• O que estamos tentando alcançar?

Subjetiva: "Quais são as preocupações não expressas?" Esta questão desenterra dúvidas ou hesitações que podem bloquear o progresso, facilitando um diálogo mais aberto e honesto dentro da equipe.

• Como você realmente se sente em relação a essa decisão?

• Existem diferenças entre o que foi dito, o que foi ouvido e o que se quis dizer?

• Consultamos as pessoas certas?

• Todas as partes interessadas estão genuinamente alinhadas?

Para cada situação, equilibre seu mix de perguntas e ajuste seu repertório. Ele deve ser dinâmico, sempre dentro das 5 dimensões, dependendo do assunto e o que faz sentido perguntar.

Dica prática

Comece suas reuniões com uma sessão de "question-storming", onde o foco é gerar perguntas, não respostas (soa louco, mas saber fazer as perguntas certas sempre excede as expectativas!). Isso pode abrir novas perspectivas e descobrir áreas que você e sua equipe podem não ter considerado.

Para Gilles Morel - presidente da Whirlpool Europe, Middle East, and Africa - o objetivo final é criar um músculo questionador dentro da equipe, preparando o terreno para que a sua curiosidade seja amplificada pela curiosidade dos outros. As suas observações ecoam a crença de Jensen Huang de que a liderança envolve “fazer com que todos façam e respondam perguntas”.

Falando em IA, temos um artigo sobre o ChatGPT muito interessante, só clicar aqui.

Livro que pode ajudar: Perguntar não ofende: usando o poder das perguntas para comunicar, conectar e persuadir - por Trey Gowdy - Trey Gowdy ensina como persuadir e se comunicar de forma eficaz sobre as questões que mais lhe importam, baseando-se para isso em sua experiência no tribunal e nos corredores do Congresso dos EUA.

Desafio Sapio

Por uma semana, tente substituir afirmações por perguntas em suas interações. Veja como isso muda a dinâmica da conversa e pode levar a descobertas surpreendentes.

Compartilhe seus insights com a gente marcando o @sapioweekly no Instagram. Estamos ansiosos para ver como você transforma perguntas em poder!

Conclusão

Estamos na era da informação e da inteligência artificial, onde saber questionar te leva a lugares mais distantes! Já parou pra pensar nisso?

Questionar não é apenas uma habilidade, é uma mentalidade que nos permite enfrentar o desconhecido com confiança e curiosidade. Ao adotar a arte de fazer perguntas inteligentes, você não só encontra respostas, mas também caminhos novos e inexplorados para o sucesso.

E se você vem curtindo a Sapio, compartilhe com seus amigos, colegas de trabalho e familiares. Vamos trazer mais pessoas para fora do ordinário! É só mandar esse link aqui.

Até a próxima edição da Sapio, e lembre-se: a vida é o mistério final, e cada pergunta é uma chave para desbloqueá-lo. 🔑😄